Diante de tantas opções de aplicações no mercado, é comum surgir a seguinte dúvida: quais são as melhores opções de investimentos de curto prazo? Realmente essa pergunta não tem uma resposta fácil e entendemos bastante a sua preocupação em relação a esse assunto.
Por isso, neste post, explicaremos o que são os investimentos de curto prazo, qual é a importância de contar com eles na sua carteira e destacaremos quais são as aplicações que atendem a essa característica. Veja a seguir.
As aplicações de curto prazo são aquelas cujo retorno ocorre em até dois anos, assim como o resgate. Por isso, recomendo que você escolha aplicações financeiras mais conservadoras e de alta liquidez. Isso porque você conservará o seu patrimônio e poderá resgatar o investimento quando desejar.
Por outro lado, esses ativos apresentam baixa rentabilidade em relação às aplicações de médio e longo prazo. No entanto, essa questão não faz tanta diferença em prazos menores. Afinal, o efeito dos juros compostos também é reduzido. Por isso, não há tanta diferença entre o total a ser resgatado de um ativo com alta rentabilidade em relação a outro com baixos rendimentos.
Assim, com o planejamento correto e adequado aos seus objetivos, será possível escolher as melhores opções de investimentos de curto prazo. Dessa forma, elas oferecerão boas rentabilidades e proporcionarão a liquidez necessária. Afinal, é preciso atender às necessidades nesse período, sem comprometer a sua organização das finanças.
Independentemente dos seus objetivos é fundamental destinar parte do seu patrimônio para os investimentos de curto prazo. As principais vantagens deles são a liquidez (facilidade de um ativo converter em dinheiro) e segurança.
Dessa forma, inclusive em emergências, você poderá contar com o montante acumulado nesses ativos de curto prazo. Além disso, eles ajudam a preservar o seu patrimônio, ou seja, evitam grandes perdas.
Assim, existem diversas opções de aplicações de curto prazo no mercado financeiro. E, sabemos que nem é sempre fácil escolhê-las. Por isso, entre as principais estão o LCI, LCA, Tesouro Selic, CDB e os Fundos DI. Abordaremos sobre essas alternativas, detalhadamente, na sequência!
LCI significa Carta de Crédito Imobiliário. A saber, é um investimento de curto prazo voltado para financiar atividades que envolvem o mercado imobiliário. Esses ativos são oferecidos por bancos e outras instituições financeiras e têm a vantagem de serem isentos de IR (Imposto de Renda).
Além disso, ressaltamos que esse investimento é protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Empréstimos). Cobre perdas de até R $ 250.000 por CPF ou CNPJ. Realmente, isso é ótimo, concorda?
LCIs, que são de curto prazo, têm liquidez que variam entre 3 e 24 meses. Embora, seja uma boa alternativa no curto prazo, esse ativo compensa mais com menor liquidez. Ou seja, no longo prazo. Por isso, alguns ativos podem não ter liquidez instantânea e é muito importante estar atento a esse aspecto.
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) apresentam regras similares em relação aos LCIs. A única diferença é que a LCA é destinada ao financiamento das atividades do setor do agronegócio.
A remuneração desse ativo está diretamente atrelada à Selic (taxa básica da economia). Atualmente é de 4,25% ao ano, o que significa que quem investir nesse ativo terá esse retorno anual. Dados de Julho de 2021.
As categorias de títulos do governo e emitidas pelo governo federal tem a intenção de financiar seus investimentos (por exemplo, nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, etc.). Esse investimento é pós-fixado por se basear no desempenho de um índice (no caso, a própria Selic).
O imposto de renda tributa sobre títulos do governo e que cobra uma alíquota de 0,3% ao ano. Dessa forma, esse valor é pago ao B3 e está relacionado à taxa de Custódia Direta do Tesouro. Pois, o valor arrecadado serve para a segurança de seus ativos.
O retorno pode até ser considerado baixo para muitos investidores. No entanto, é superior em termos de economia. Pois, o retorno da caderneta de poupança é de 70% da Selic, ou seja, cerca de 2,63% ao ano.
Trata-se de uma sigla para Certificado de Depósito Bancário. São títulos de renda fixa emitidos pelos bancos e podem remunerar até 100% da taxa DI, que geralmente apresenta um rendimento próximo em relação à Selic.
Dessa forma, quando você investe nesse ativo, empresta o seu dinheiro a uma instituição financeira com a intenção de viabilizar diversas atividades cotidianas dessa empresa. Entre elas, estão empréstimos aos clientes, financiamentos, cheque especial, etc. Na data de vencimento, o investidor recebe aquilo que emprestou mais os juros acordados em forma de rentabilidade.
Vale destacar, ainda, que essa aplicação é eficaz em curto prazo. Assim, Alguns CDBs podem ter liquidez diária ou de 90 dias. Como existem diversos ativos, é muito importante estar atento em relação a qual investimento de curto prazo está adquirindo e, principalmente, se ele atende à sua necessidade.
Eles são investimentos de curto prazo atrelados ao CDI e à Selic e, por isso, são pós-fixados. O principal ponto positivo dessa aplicação é a liquidez imediata, pois o investidor pode fazer o resgate a qualquer momento e ter o dinheiro quando precisar.
Por isso, existem diversos investimentos de curto prazo no mercado financeiro e nem sempre é fácil escolhê-los. E, é importante conhecer as características de cada ativo para que você possa decidir de maneira segura e certeira em relação a quais são os melhores ativos.
Está com alguma dúvida sobre como funcionam as aplicações de curto prazo? Entre em contato conosco! Podemos ajudar a esclarecer suas dúvidas em relação a esse tema.
Luana Dennis é analista de conteúdos da WeInvest. Como uma grande entusiasta das transformações que a educação financeira e o investimento inteligente e estratégico podem trazer na vida das pessoas ela visa sempre acompanhar de perto o mercado financeiro para produzir conteúdos de alto padrão.