fbpx Melhores investimentos 2021: fique por dentro do que é promissor

Quais são os melhores investimentos para 2021? Nós revelamos!

melhores investimentos 2021

O ano de 2020 foi cheio de surpresas no mercado financeiro. Aqueles que não tinham uma carteira bem distribuída certamente se estressaram com as surpresas que o ano trouxe. Ouro, dólar, bitcoin, fundos imobiliários e ações foram alguns dos ativos que trouxeram bons rendimentos para os investidores. De forma análoga, outros ativos, que já mostramos nesta publicação, como renda fixa pré-fixada, tiveram desempenho bem abaixo do desejado. Pensando nisso e para ajudar nossos leitores, revelamos quais ativos têm chance de melhor desempenho. Sigam para ler os melhores investimentos para 2021:

Crédito Privado

Ainda que as casas de research e corretoras de valores mobiliários esperem uma leve alta na taxa básica de juros (entre 2,75 e 3%), é certo que este rendimento ainda é muito baixo, motivo pelo qual a renda fixa pré-fixada não é uma opção interessante. Além disso, com o iminente aumento da inflação, é interessante para o investidor conservador estar protegido das oscilações de preço. 

Por isso, recomendamos o crédito privado como a categoria mais indicada para continuar recebendo bons rendimentos com segurança em 2021. 

CRIs, CRAs e debêntures têm se tornado cada vez mais atrativas, visto que podem oferecer bons retornos e são ativos mais seguros do que a grande maioria do mercado. Atenção, investidor: por serem ativos de RF com maior rentabilidade, não contam com a proteção do FGC.

As debêntures incentivadas, em especial, oferecem determinados benefícios fiscais para o investidor. Uma vez que são debêntures que captam recursos para projetos de infraestrutura dentro do país, oferece-se em contrapartida este benefício para captar mais investidores. No entanto, deve-se atentar para as debêntures de blue chips, como grandes bancos comerciais e Petrobrás.

Além das debêntures, os certificados de recebíveis são outra categoria de ativos que buscam prospectar recursos para a execução de projetos de determinadas empresas – no caso de CRIs e CRAs, nos setores imobiliário e do agronegócio, respectivamente. A diferença deste papel é que é emitido por empresas securitizadoras, e não pela própria empresa que deseja captar os recursos. Certificados de recebíveis, assim como as debêntures, são isentos de IRPF.

FIIs

O perfil moderado está disposto a correr um pouco mais de risco, desde que não perca dinheiro no longo prazo. Por isso, consideramos os fundos de investimentos imobiliários excelentes oportunidades para o ano de 2021.

O ramo imobiliário tem tido maior aquecimento em decorrência da baixa taxa de juros. A queda da Selic em 2020 fez com que muitas pessoas tirassem capital de produtos em bancos comerciais, poupança e mesmo letras do tesouro para aplicar em imóveis ou fundos imobiliários. Atrelado a maior emissão de reais, inevitavelmente, o preço dentro do setor começa a subir. De acordo com o InfoMoney, desde o começo da queda da taxa de juros, em 2016, o IFix (índice de fundos imobiliários) tem crescido ano após ano.

A maior procura por fundos de investimentos imobiliários se deve por alguns motivos:

primeiro, que já citamos, a baixa taxa de juros, que faz com que o preço dos imóveis suba.

segundo, o pagamento de dividendos de fundos imobiliários, que se torna um grande atrativo. o XPCI11, de crédito imobiliário, por exemplo, chegou a ter 10,07% de DY em 2020. CPTS11, outro fundo muito recomendado pelos analistas, teve um DY de 11,24%, mesmo em ano de pandemia.

terceiro motivo se deve pela simplicidade: investir em fundos imobiliários é mais barato, mais eficiente, menos burocrático e mais diversificado que investir propriamente em imóveis.

A recomendação, no entanto, é de diversificar entre os fundos. Shoppings, galpões de logística, hospitais, centros empresariais e prédios residenciais são boas opções de setores dentro dos fundos de investimentos imobiliários.

Ações

Para o perfil arriscado, definitivamente, as ações continuam sendo a melhor opção para 2021. As casas de research têm uma expectativa de um excelente desempenho para as exportadoras de commodities, como pudemos ver por exemplo Vale e Petrobrás puxando o índice na primeira quinzena de janeiro de 2021.

A questão da alta no preço das commodities se deve ao fato dos estímulos fiscais feitos pelos Estados Unidos durante a pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2. Em decorrência da maior oferta de dólar, inevitavelmente, os preços indexados em dólar acabam subindo. Em contrapartida, a oferta de commodities, como petróleo e metais preciosos, é escassa. O motivo pelo qual especialistas acreditam que este será um dos maiores ciclos de alta nos preços de commodities já vistos na história.

Além disso, os incentivos para construção civil continuam fazendo com que o setor esteja propício a apresentar excelentes resultados em 2021, como dito na live do economista-chefe da XP Caio Megale com a RIVA Investimentos em dezembro de 2020.

Em decorrência da alta em commodities, há uma expectativa de alta também no índice Ibovespa. Especialistas afirmam que, apesar da segunda onda do coronavírus, o Ibovespa apresenta a máxima histórica muito porque tem grande exposição em exportadoras de commodities e blue chips.

 

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Clara Sodré

Graduanda em Relações Internacionais com especialização em mercados financeiros, copywriting e comércio exterior. Pesquisadora voluntária em cooperação internacional europeia. Monitora no núcleo de Economia Política Internacional. Apaixonada por educação financeira e produção de conteúdo.


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