fbpx Economia em 2021: o que esperar? Descubra agora!

O que esperar da economia em 2021?

economia 2021

As casas de pesquisa sobre mercado financeiro fizeram análises com expectativas em relação ao cenário macroeconômico e político para 2021. Devido à pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), o futuro do mercado financeiro e a retomada da economia é dúbia. E, morando no Brasil, existe sempre um risco político no que diz respeito a alguma reforma, seja fiscal, previdenciária ou tributária. Por isto, analistas expuseram em suas plataformas de pesquisa suas expectativas para o ano de 2021 e nós, da WeInvest, condensamos para você em um único post. 

Inflação em 2021

Neste ano, as casas de análise e bancos esperam que haja uma pressão inflacionária, decorrente do afrouxamento da política monetária no ano passado. A baixa da taxa Selic foi uma das alternativas encontradas pelo Ministério da Economia em consonância com o Banco Central, a fim de que as empresas pudessem ter crédito a juros mais atrativos, além de ser uma política expansionista que incentiva a produção e o consumo. Esta medida, juntamente com o auxílio emergencial, fez com que alguns negócios pudessem se manter mesmo durante o isolamento social.

No entanto, a alta oferta monetária pode gerar um processo inflacionário, o que já vem sido percebido com a alta do índice de inflação do governo, o IPCA, e o índice de inflação feito pela Fundação Getúlio Vargas, o IGPM.

A Curva de Phillips, um tradeoff tradicional dos estudos de macroeconomia, ajuda a compreender como se dá esse processo inflacionário. Os estímulos fiscais e monetários por parte do governo, com o fim do isolamento social, acabam por aquecer a economia pelo aumento de emprego e renda, no curto prazo. Esse aquecimento acaba por gerar um processo de aumento substancial dos preços.

Juros com reflexo da economia em 2021

O cenário fiscal brasileiro já vinha se agravando desde meados de 2010 e a pandemia do novo coronavírus fez com que o manejo de políticas fiscais, tanto para contenção de inflação quanto para estímulo do PIB, ficasse insustentável. Por isso, para regularizar a inflação, as casas de análise e seus heads de macroeconomia estipulam que haverá um leve aumento na taxa de juros – valores variam entre 2,5% e 3% – para diminuir a demanda. 

Os especialistas ainda dizem que dificilmente veremos a taxa de juros voltar a duas casas percentuais, por uma tendência global de se manter a taxa básica de juros com retornos negativos. Uma vez que a inflação de países como EUA e Japão está abaixo da meta, naturalmente, a taxa de juros será baixada pelo Banco Central, pois isso diminui a dívida pública. Além disso, a taxa de juros baixa ajuda a impulsionar o crescimento econômico, uma vez que torna o crédito atrativo para as empresas. 

Câmbio em 2021

O head da XP Caio Megale disse em live com a RIVA Investimentos que pode-se esperar uma valorização do poder de compra do brasileiro frente ao mercado internacional. Em outras palavras, o dólar ficará mais barato, por volta dos 5 reais, algumas casas de análise apostam em 4,70. Dessa forma, podendo incentivar levemente o número de importações no Brasil.

No entanto, o câmbio desvalorizado acaba por gerar um impacto positivo na balança comercial. Isso ocorre porque os produtos brasileiros ficam mais competitivos frente ao mercado internacional. Não devemos, portanto, manter esperanças do dólar voltar para a casa dos R$3,00. Haja vista que a balança comercial positiva em 2020 ajudou no fluxo de dólares para o Brasil. 

B3 e a economia em 2021

A esperança da vacinação contra a Covid-19 para 2021 tem refletido em otimismo global quanto à valorização do preço dos ativos. Espera-se que a vacinação também reflita no aumento dos empregos e renda, em decorrência das medidas adotadas pelo Ministério da Economia. Elas ajudaram, em partes, a conter os efeitos econômicos do isolamento social. O bom desempenho do setor externo deve continuar em 2021, e setores como commodities e construção civil devem ser os grandes destaques na B3.

Além disso, reforça-se em 2021 a importância dos fundos imobiliários. Eles se mostraram bons pagadores de dividendos e excelentes investimentos em 2020, o que deve continuar, pelas prospecções da economia em 2021. A menor aversão ao risco por parte dos investidores brasileiros também tornam as ações fortemente recomendadas pelas casas de research no ano de 2021.  Alguns especialistas reforçam a importância do investidor conhecer determinadas operações estruturadas e o mercado futuro, para aumentar os ganhos com determinadas tendências de mercado.

 

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Clara Sodré

Graduanda em Relações Internacionais com especialização em mercados financeiros, copywriting e comércio exterior. Pesquisadora voluntária em cooperação internacional europeia. Monitora no núcleo de Economia Política Internacional. Apaixonada por educação financeira e produção de conteúdo.


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