Dando seguimento a nossa série de posts sobre previdência, resolvemos fazer uma publicação explicando os diferentes tipos de previdência privada. Sabemos que o assunto pode causar dúvidas, pois existem diversos fatores os quais devemos estar atentos, como as diferentes taxas, tipo de tributação, o plano da previdência e o próprio suitability do fundo para seu perfil de investidor. Por isso, explicaremos alguns cuidados que o investidor deve ter – afinal, um plano de previdência bem escolhido pode mudar o seu futuro.
A primeira classificação que gostaríamos de pontuar é a diferença entre a previdência privada fechada e a previdência privada aberta, a seguir:
A previdência privada fechada é um tipo de previdência operada sem fins lucrativos, e, assim sendo, é feita através de associações de funcionários de uma determinada empresa através de um fundo de pensão. Sendo assim, as únicas pessoas que podem entrar neste fundo são os funcionários desta empresa em questão, funcionando de maneira exclusiva.
A previdência privada fechada pode ser feita por plano patrocinado, em que a empresa paga parte da aposentadoria do funcionário, ou por plano instituído, em que o próprio funcionário faz aportes mensais do seu salário para constituir sua renda de aposentadoria, que será resgatada futuramente.
A previdência privada aberta, em contrapartida, pode ser contratada por qualquer pessoa.
Sabemos que existem dois tipos de previdência privada aberta: o Vida Gerador de Benefício Livre e o Plano Gerador de Benefício Livre. No entanto, as diferenças entre VGBL e PGBL nem sempre são claras na cabeça do investidor, mas saber diferenciá-los é de suma importância para maximizar seu retorno levando em consideração sua renda e seus objetivos quanto à previdência.
O Vida Gerador de Benefício Livre é um plano de previdência privada mais indicado para aquele investidor que entrega anualmente a versão simplificada do Imposto de Renda de Pessoa Física e também para aqueles que não contribuem para o INSS.
O VGBL é também um tipo de previdência privada que tende a ser mais vantajoso para aqueles que pretendem resgatar o dinheiro num médio prazo, pois o imposto de renda é abatido no rendimento do fundo, e não no montante total no momento do resgate.
O Plano Gerador de Benefíci9o Livre, em contrapartida, é um plano de previdência mais indicado para aqueles que entregam a versão completa do Imposto de Renda ou, ainda, pretendem resgatar o montante em um longo prazo, de 10 anos ou mais. Isto se deve, sobretudo, pela grande vantagem tributária que este tipo de plano oferece, podendo reduzir a alíquota para 12% ao ano.
Além disso, o PGBL é mais recomendado para aquelas pessoas que já contribuem para a previdência social, de forma que o montante resgatado no futuro complementará a renda do investidor.
Além destas, já mostramos para vocês nesta publicação as diversas vantagens de se ter uma previdência privada: além da tributação, o planejamento sucessório e financeiro são algumas das coisas que tornam a previdência privada um tipo de ativo extremamente interessante para se ter na carteira.
Ressaltamos, também, que você sempre pode fazer portabilidade entre seus ativos de previdência. Consulte seu assessor de investimentos caso precise fazer este tipo de operação e conte sempre conosco na WeInvest caso queira uma consultoria gratuita para entender mais sobre o tema.
Caso tenha tido alguma dúvida, também temos um post sobre previdência privada no Brasil que pode ser útil. Também fizemos uma série de publicações sobre previdência privada durante todo o mês de dezembro, que você pode verificar neste link, para aprofundar seus estudos acerca do tema. Não esqueça de comentar e compartilhar nas redes sociais.
Graduanda em Relações Internacionais com especialização em mercados financeiros, copywriting e comércio exterior. Pesquisadora voluntária em cooperação internacional europeia. Monitora no núcleo de Economia Política Internacional. Apaixonada por educação financeira e produção de conteúdo.