fbpx Fundos de investimento cambial: entenda o que são

Entenda o que são fundos de investimento cambial!

fundos de investimento cambial

O real é a moeda que mais desvalorizou desde o começo da pandemia do coronavírus. Isso fez com que a importação de produtos se tornasse mais complicada e o patrimônio acumulado, menor, quando comparado em dólares. Com isso, muitas pessoas começaram a investir na bolsa americana, em fundos internacionais e até mesmo em fundos cambiais. Por isso, explicamos aqui o que são fundos de investimento cambial.

O que são fundos de investimento?

Fundos de investimento são uma espécie de carteira de ativos, que junta diversos ativos financeiros, e é gerido por um especialista do mercado.

Sempre se utiliza a analogia do condomínio para explicar os fundos de investimentos: imagine que você mora num prédio que precisa de diversos serviços: limpeza, prestação de contas, arrecadação, manutenção da área de lazer… Por isso, periodicamente, o condomínio elege um síndico, que seria o gestor do fundo. É uma pessoa com competência pra alocar o capital investido de forma a alcançar a rentabilidade que aquele fundo se compromete, mediante uma taxa de administração.

Existem diferentes tipos de fundos de investimento, cada um atendendo a um propósito, perfil de risco e retorno. Dentre os possíveis fundos de investimento, são mais comuns os fundos DI, multimercados, imobiliários, de ações e os fundos cambiais.

Qual a diferença entre os principais tipos de fundos de investimento?

Fundos DI são fundos de renda fixa compostos de, no mínimo, 95% por títulos públicos. São, portanto, o tipo de fundo de investimento mais seguro.

Fundos multimercados têm uma rentabilidade maior e são uma opção mais interessante para aqueles que estão dispostos a se arriscar um pouco mais. Isso porque estes fundos distribuem o capital em variados tipos de ativos, misturando renda fixa, câmbio, ações e derivativos.

Ademais, os fundos imobiliários, como o próprio nome já diz, investem seus ativos em empreendimentos imobiliários, construção civil, shoppings, direitos reais sob imóveis, letras hipotecárias, LCI, CRI, dentre outros.

Por sua vez, os fundos de ações distribuem o capital entre ações de diferentes setores, sendo o tipo de fundo de maior risco, mas também de maior potencial de ganhos.

Por fim, existem os fundos cambiais, que nós, da WeInvest, vamos te explicar o que é.

O que são fundos de investimento cambial?

Fundos de investimento cambial são fundos que fazem aplicações em moedas estrangeiras, especialmente dólar e euro.

A demanda por fundos de investimento cambial aumenta especialmente em tempos de crise econômica, pois o dólar tende e a se valorizar em relação a outras economias. Com a valorização, os fundos cambiais aumentam seus ganhos.

A principal função desse tipo de fundo é manter o poder de compra do consumidor em relação ao mercado internacional.

Como funcionam estes fundos?

Estes fundos se diferem dos demais porque 80% ou mais do fundo é cotado em uma moeda estrangeira, sendo mais comum o dólar. O dólar é, inclusive, via de regra, o benchmark dos fundos cambiais.

Em geral, o fundo de investimento cambial pode funcionar como hedge na carteira, protegendo o patrimônio de possíveis oscilações na economia brasileira ou mesmo na América Latina.

Antigamente, costumava ter como aporte mínimo valores altíssimos, mas, hoje em dia, é possível aportar uma aplicação de R$500,00 num fundo de investimento cambial, por exemplo, tornando-se um investimento muito mais acessível.

Qual o perfil de quem investe nesse fundo?

Os fundos cambiais em geral envolvem certo risco e não têm suitability para todos os tipos de investidor. Um investidor conservador, por exemplo, pode não se adaptar bem à volatilidade desse tipo de fundo.

Gostou deste artigo? Leia também nosso post sobre títulos bancários para conhecer também alguns tipos de investimentos de renda fixa.


Clara Sodré

Graduanda em Relações Internacionais com especialização em mercados financeiros, copywriting e comércio exterior. Pesquisadora voluntária em cooperação internacional europeia. Monitora no núcleo de Economia Política Internacional. Apaixonada por educação financeira e produção de conteúdo.


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