Sabemos que quando adentramos o mundo dos investimentos, existem diversas terminologias e nomenclaturas que podem dificultar as escolhas do investidor. Os diversos tipos de fundos, os diferentes múltiplos para qualificar ações baratas e caras e os tipos de análise, podem confundir e levar uma pessoa a cometer erros quanto ao tipo de investimento ideal, alinhado aos seus objetivos e ao seu perfil de investidor. Por isso, elencamos algumas informações essenciais sobre fundos de crédito privado para nossos leitores. Confira!
Fundos de crédito privado são fundos de renda fixa focados em, como o próprio nome diz, emissão de crédito para empresas, como debêntures, CRIs, CRAs e notas promissórias. Se você não está familiarizado com os ativos de renda fixa, recomendamos este post sobre títulos bancários para te ajudar.
Sendo assim, a CVM dita que fundos que apresentam mais que 50% de suas aplicações em dívidas corporativas classificam-se como fundos de crédito privado.
Estes fundos de crédito têm ganhado destaque desde que a taxa Selic atingiu o patamar de 2%, uma vez que isso tornou alguns investimentos de renda fixa pouco atrativos. Portanto, se você está procurando mais rentabilidade mantendo certa segurança, os fundos de crédito podem ser uma boa opção.
Como explicitado na seção acima, os fundos de crédito privado oferecem mais vantagens que, por exemplo, fundos DI, em cenários em que as taxas de juros estão muito baixas. Além disso, boa parte destes fundos apresentam boa liquidez e têm um benchmark que bate o CDI.
Além disso, como todos os fundos, eles têm a vantagem da gestão especializada e da diversificação dos seus ativos.
No entanto, os fundos de crédito privado, como qualquer fundo de crédito, tem o risco de não-regularização da dívida (ou seja, o investidor pode não receber o dinheiro que “emprestou” para que a empresa financiasse seus projetos).
O fundo também tem tributação de tipo ‘come-cotas’ e, como todos os fundos, taxa de administração e de performance.
Fundos de crédito privado são excelentes opções para investidores mais conservadores em tempos de instabilidade política e econômica, como a que vivemos em 2020.
São fundos mais seguros que, por exemplo, multimercados e fundos de renda variável. Então acabam sendo atrativos tanto para pessoas mais velhas quanto as que não estão tão dispostas a correr tanto risco.
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Graduanda em Relações Internacionais com especialização em mercados financeiros, copywriting e comércio exterior. Pesquisadora voluntária em cooperação internacional europeia. Monitora no núcleo de Economia Política Internacional. Apaixonada por educação financeira e produção de conteúdo.