Você sabe como investir no Tesouro Direto? Trata-se de uma aplicação financeira de renda fixa, ou seja, que apresenta rentabilidade conhecida no momento da aplicação (prefixados) ou no momento do resgate (pós-fixados). Além disso, vale destacar que nesse tipo de investimento o investidor empresta dinheiro ao governo e, em troca, recebe o capital emprestado mais os juros acordados.
Está interessado em conhecer mais sobre esse investimento? Neste post, explicaremos detalhadamente o que é o Tesouro Direto, destacaremos quais são os principais benefícios dessa aplicação, quais são os tipos e mostraremos os principais passos para investir nesse tipo de investimento. Boa leitura!
O Tesouro Direto é um título público da modalidade renda fixa. Essa aplicação financeira é emitida pelo Tesouro Nacional, que se trata de um órgão do governo federal vinculado à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Vale destacar que essa aplicação financeira é bastante acessível e com apenas 30 reais já é possível investir no Tesouro.
Por conta das propriedades destacadas, os títulos públicos são considerados como uma das principais portas de entrada das pessoas para o mundo dos investimentos. Isso porque é possível investir com pouco dinheiro e com baixo risco, ou seja, essas características são ideais aos indivíduos que estão começando a investir.
Há diversos títulos públicos no mercado e cada um deles apresentam regras diferentes em relação a rentabilidade, segurança e liquidez. Falaremos sobre os principais tipos ainda neste post.
Existem várias questões que valem a pena ser abordadas em relação aos principais benefícios e riscos dessa aplicação financeira. Entre os principais pontos, estão rentabilidade, risco, facilidade e segurança.
A rentabilidade varia conforme cada título. O Tesouro Selic, por exemplo, tem rentabilidade de cerca de 5% ao ano e conta com ganhos próximos a 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é o valor de referência dos investimentos de renda fixa.
A venda antecipada também pode gerar ótimos retornos ao investidor. Isso acontece porque os títulos são precificados diariamente. Dessa forma, quando os juros caem, o preço do papel que você possui tende a subir. Com isso, caso decida vendê-los, será possível obter ganhos com esse investimento.
O Tesouro Direto é considerado uma aplicação financeira de baixo risco pelo fato de ser emitida pelo próprio governo federal, o órgão máximo do Brasil. Dessa forma, a probabilidade de o Estado quebrar é muito pequena, inclusive, mais baixa do que as instituições financeiras.
Diante dessas características, podemos dizer que os títulos públicos são os investimentos mais seguros do mercado. A segurança do Tesouro Direto é ainda maior do que a caderneta de poupança.
Outro aspecto que vale a pena ser destacado é a facilidade. Para começar a investir no Tesouro Direto só é necessário ter acesso à internet e uma conta em uma instituição financeira. Todos os dias, os títulos são disponibilizados para compra e venda. Dessa forma, é possível fazer as aplicações e resgates no conforto da sua casa.
Existem dois tipos de títulos públicos no mercado. Cada um deles apresenta características diferentes em relação a segurança, liquidez e rentabilidade. Por isso, explicaremos detalhadamente como funciona cada investimento.
Eles apresentam rendimentos anuais previsíveis até o vencimento do título que são determinados por meio de um valor percentual. Dessa forma, a rentabilidade desses ativos não está sujeita às oscilações das taxas de juros ou do IPCA, por exemplo.
A única desvantagem desses ativos é que, dependendo das condições do mercado, o valor do seu título pode cair e, consequentemente, você pode perder dinheiro caso faça a venda do ativo antes do prazo do vencimento. Por outro lado, caso decida mantê-lo até o vencimento, você não perderá dinheiro.
Nessas aplicações, o investidor não sabe de forma precisa qual será o rendimento. Isso porque os ganhos de um investimento pós-fixado estão atrelados a um índice. Eles podem ser diversos. Entre eles estão a Selic (taxa básica de juros da economia) e o IPCA (considerada a inflação oficial do Brasil).
Por conta dessa característica, nas aplicações pós-fixadas, a rentabilidade do investimento varia durante todo o período. Isso acontece justamente porque os ganhos de um ativo estão atrelados a um indicador.
Não há muitos segredos para começar a investir no Tesouro Direto. Só é necessário seguir alguns passos. Primeiramente, você precisa ter CPF e conta-corrente em uma instituição financeira (ela será a empresa responsável por fazer a intermediação das transações feitas no Tesouro).
Após realizar esse procedimento, chega-se o momento de entrar em contato com a instituição financeira escolhida e fazer o cadastro. Nesse momento, é necessário fornecer a documentação para que a empresa abra uma conta em seu nome para operar com o Tesouro Direto.
Depois, você receberá uma senha provisória da B3 para acessar o sistema do Tesouro Direto, local pelo qual são feitas as operações de compra e venda. Troque a senha provisória por uma nova (deve ter entre 8 e 16 dígitos e ser composta por letras, números e caracteres especiais). A partir desse momento você já estará pronto para começar a investir.
Existem diversos tipos de investimento no Tesouro Direto. Por isso, é importante conhecê-los para que você escolha as aplicações financeiras que melhor atendem às suas necessidades.
Está com alguma dúvida sobre como investir no Tesouro Direto? Entre já em contato com a gente ou deixe seu comentário aqui embaixo. Estamos dispostos a esclarecer os seus questionamentos em relação ao assunto.
Luana Dennis é analista de conteúdos da WeInvest. Como uma grande entusiasta das transformações que a educação financeira e o investimento inteligente e estratégico podem trazer na vida das pessoas ela visa sempre acompanhar de perto o mercado financeiro para produzir conteúdos de alto padrão.