fbpx Tipos de fundos imobiliários: conheça-os e saiba em qual investir

Fundos Imobiliários: em qual investir?

tipos de fundos imobiliários

Se você tem acompanhado nossas publicações, sabe da excelente performance dos fundos imobiliários em 2020 e da recomendação dos grandes gestores para 2021 como um dos ativos mais promissores. No entanto, investir num fundo imobiliário pode ser complicado, tanto da perspectiva de análise do ativo quanto pelos diversos tipos de fundos, atendendo a diferentes propósitos. Por isso, vamos explicar neste artigo um pouco sobre tipos de fundos imobiliários.

Antes de tudo, o que são fundos imobiliários?

Fundos imobiliários são, como o próprio nome já diz, fundos de investimento que captam recursos para o mercado imobiliário. Desta forma, utiliza-se o dinheiro na construção ou aquisição de imóveis, de diferentes setores, com finalidade de locação ou venda. Esses ganhos são distribuídos entre os cotistas do FII. 

Com a baixa da taxa Selic e os indícios de um processo inflacionário nos primeiros meses de 2021, os fundos imobiliários se mostram um investimento cada vez mais atrativo. No entanto, o processo de tomada de decisão ao investir em determinado FII pode ser um pouco confuso, uma vez que existem fundos imobiliários de diversos setores diferentes.

Como investir em fundos imobiliários?

O investimento em fundos imobiliários pode ser feito no próprio home broker. Fundos imobiliários têm tickers e é possível adquirir cotas através de ordens de compra, como quaisquer produtos de renda variável. Representam uma excelente opção de diversificação para investidores moderados.

Atente-se para o fato que, diferentemente das ações, vendidas em lotes de 100, as ordens de compra e venda são fracionárias. Desta forma, verifique o número de cotas do fundo imobiliário que você deseja comprar antes de emitir a ordem de compra ou venda.

Fundos de Tijolo x Fundos de Papel

Antes de escolher o fundo, é preciso saber que existem os chamados fundos de tijolo e fundos de papel. Os fundos de tijolo captam recursos e investem diretamente no mercado imobiliário, explorando diretamente um ou mais imóveis para obter ganhos.

Em contrapartida, os fundos de papel são uma espécie de fundos de fundos. Uma vez que investem não nos imóveis diretamente, mas sim em outros ativos do setor imobiliário. Importante destacar que com os fundos de papel o investidor ganha com os dividendos e o pagamento de juros, e não com a valorização do papel em si. 

Ademais, existem diversos setores dentro do mercado imobiliário, o que permite boa diversificação mesmo entre os FIIs. Acompanhe a seguir:

Tipos de fundos imobiliários

Lajes Corporativas: neste segmento de fundo imobiliário, os gestores investem em aluguel e venda de prédios corporativos, andares inteiros ou somente um andar. O rendimento desse setor se aproxima do índice de fundos imobiliários (IFIX) e é o segmento líder no mercado de fundos imobiliários. 

Salas comerciais: é o segundo maior segmento do mercado de fundos imobiliários, e seus investidores obtêm rendimentos do aluguel das salas corporativas que os gestores investem. 

Galpões: Os galpões logísticos apresentaram desempenho surpreendente no ano de 2020 devido à evolução do comércio digital (e-commerce) durante o isolamento social. Além destes, também investe-se em galpões industriais, e acredita-se que, com a baixa da Selic, continua sendo um segmento interessante entre os fundos imobiliários.

Hospitais e Universidades: São fundos imobiliários que não apresentam tantas opções quanto os demais na B3, mas tendem a ser mais estáveis, uma vez que educação e saúde são setores com bastante demanda.

Shoppings: O rendimento deste FII é obtido através do aluguel de lojas dentro de shoppings centers. Acredita-se que haveria um movimento de retail therapy em que os investidores gastariam mais, especialmente com bens de luxo, o que aumentaria o rendimento destes fundos. No entanto, apresentaram maior queda em 2020 pelo isolamento social.

Existem ainda alguns setores, como lojas e fundos residenciais, que, em função da pandemia, também acabaram tendo um rendimento inferior aos demais.

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Clara Sodré

Graduanda em Relações Internacionais com especialização em mercados financeiros, copywriting e comércio exterior. Pesquisadora voluntária em cooperação internacional europeia. Monitora no núcleo de Economia Política Internacional. Apaixonada por educação financeira e produção de conteúdo.


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