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Retrospectiva de Mercado do Mês de Julho



Este conteúdo tem o intuito de trazer uma retrospectiva de como foi o mercado no mês de julho, de forma a compilar os principais acontecimentos ocorridos, no cenário nacional e internacional.

Desempenho dos Principais Índices de Mercado

ÍndiceJulho12 meses
Ibovespa-3,94%18,35%
IPCA*0,46%8,45%
IFIX2,51%3,33%
CDI0,36%2,44%
IMA-B 5+-0,76%0,34%
Dólar2,39%-1,57%

*Calculado pro-rata die, de acordo com o último Índice divulgado.

 

Julho foi finalmente um mês de fôlego para o IFIX, uma vez que ele fechou em queda tanto em maio quanto em junho. Mas em julho, fechou com 2,51% de alta.

Isso foi essencial para diminuir a defasagem que o IFIX estava apresentando em relação aos principais índices de mercado.

Mercado Externo

A pressão inflacionária continua sendo o grande assunto do momento, visto que muitos governos emitiram pacotes monetários de estímulo para minimizar os efeitos da pandemia na economia de seus países.

Dessa forma, nos Estados Unidos, por exemplo, os dados de inflação ao consumidor registraram o maior índice nos últimos 13 anos. Já os dados da economia seguem corroborando para o otimismo com o desempenho econômico, com destaque para o crescimento do PIB no segundo semestre de +6,5%.

Embora seja um aumento expressivo para a maior economia do mundo, o número ficou aquém das expectativas que giravam em torno de +8,5%.

Nesse sentido, este cenário de crescimento aquém do esperado, somado com as preocupações com a disseminação da variante Delta do Covid-19, fez com que o Banco Central americano (FED) decidisse por manter a taxa básica de juros próxima a zero. Isso trouxe um tom de que a inflação atual é algo transitório e que a economia americana ainda precisa de uma política monetária expansionista.

Mercado Nacional

No Brasil, o mês foi bastante volátil, principalmente em função das preocupações fiscais e repercussões políticas causadas pela CPI da Pandemia.

Além disso, foi divulgado o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) de maio, que apresentou uma queda de -0,4 em relação ao mês anterior.

Isso surpreendeu negativamente, uma vez que a expectativa era de uma alta em torno de 1,1%.

Perspectivas do Mercado

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 4,25% para 5,25% ao ano.

Dessa forma, os mercados de renda varável ficam mais pressionados com esse cenário de aumento de taxa de juros.

Entretanto, mesmo com os patamares atuais da Selic, ela ainda estaria a um nível inferior ao se comparar com seu histórico. Assim, ainda é vantajoso ter investimentos em Fundos Imobiliários, visto que é uma classe de ativos que  possui uma relação de risco retorno atrativa, além de ser uma opção para receber rendimentos constantes.

 

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Vinicius Serra

Graduando em Economia com especialização em finanças pela UFMG. Sou um verdadeiro entusiasta do Mercado de Capitais, principalmente quando se trata de Fundos Imobiliários.


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