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Como proteger suas aplicações investindo em moedas



O mercado de capitais é visto por muitos como algo extremamente complexo, apresentando variações bruscas e imprevisíveis. Por esse motivo, muitas pessoas deixam de investir nesse mercado por considerá-lo arriscado. Entretanto, venho te dizer que há formas de mitigar esse risco indesejado, criando um posicionamento que chamamos de hedge. Hoje te mostrarei de maneira simples um jeito de realizar tal proteção utilizando o dólar.

O QUE É UM HEDGE?

O hedge é uma palavra de origem inglesa que significa cobertura, limite.

Em termos financeiros, ele pode ser definido como uma ferramenta de proteção ao risco das oscilações nos preços de um ativo, com o objetivo de limitar eventuais perdas. A sua utilização é voltada para os ativos de renda variável como uma estratégia de controle de risco.

Para entender melhor sobre hedge, clique aqui.

HEDGE CAMBIAL

Esse tipo de hedge é muito utilizado pelos investidores pois o dólar norte-americano é a moeda mais forte do mundo. 

Por isso, essa moeda se sobressai diante das demais e é muito procurada em momentos de incerteza. Um exemplo  foi o ocorrido na crise político-econômica brasileira em 2015. Naquele ano, o câmbio norte-americano foi um dos investimentos mais rentáveis.

Há várias formas de realizar hedge cambial, utilizando, por exemplo, contratos futuros, opções de compra, entre outras. A lógica dessas operações é similar ao que ocorre com ações. Para entender exatamente como funciona, clique aqui.

HEDGE UTILIZANDO AÇÕES E DÓLAR

Historicamente, o comportamento do ibovespa se mostrou contrário ao do dólar. De forma geral, quando o dólar se desvaloriza, o Ibovespa se valoriza, e vice-versa. Essa relação pode ser vista com mais clareza no gráfico abaixo, em que a linha em azul representa o Ibovespa e a laranja o dólar.

Fazendo uma análise ano a ano é possível notar que em períodos em que o Ibovespa mais se valorizou o dólar se desvalorizou ou obteve uma valorização bem pequena (como no caso de 2017).

Gráfico feito através do Trading View

Fazendo uma análise ano a ano é possível notar que em períodos em que o Ibovespa mais se valorizou o dólar se desvalorizou ou obteve uma valorização bem pequena (como no caso de 2017).

Entretanto, mesmo vendo que muitas ações se desvalorizam com a valorização do dólar, podemos encontrar algumas que se comportam de maneira contrária.

Empresas como a Suzano (SUZB5) e a Fibria (FIBR3) por exemplo que exportam celulose, um ativo cotado em dólar, valorizam com sua alta.

Logo, se você acredita na alta do dólar, comprar essas ações pode ser uma boa estratégia para reduzir seus riscos. Mas, para não ficar totalmente exposto caso o câmbio caminhe em direção contrária ao que você espera, uma boa alternativa é realizar um hedge (proteção) operando vendido em dólar (ao operar comprado em dólar você ganhará com a alta dele, já ao operar vendido, ganhará com sua desvalorização).

De forma similar, se você acredita na desvalorização do dólar uma boa alternativa é operar comprado nessa moeda e vendido em ações de Suzano ou Fibria.

SAIBA MAIS

É importante que todos os investidores em renda variável busquem estratégias de hedge para minimizar os riscos de suas carteiras.

Se você deseja saber mais sobre como realizar tais estratégias em seus investimentos nós podemos te ajudar. Oferecemos assessoria gratuita e temos em nossa equipe profissionais especializados. Eles analisarão o seu perfil e objetivos e te auxiliarão a encontrar os investimentos que mais combinam com você. Além disso, te ajudaremos a criar estratégias de hedge que deixarão os riscos do seu portfólio consideravelmente mais baixos.

 

 

 


Luana Dennis

Luana Dennis é analista de conteúdos da WeInvest. Como uma grande entusiasta das transformações que a educação financeira e o investimento inteligente e estratégico podem trazer na vida das pessoas ela visa sempre acompanhar de perto o mercado financeiro para produzir conteúdos de alto padrão.


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