O fundo de emergência ou reserva de emergência deve ser o primeiro passo na vida de um investidor iniciante. A partir dele, você estará protegido e terá uma quantia de dinheiro disponível em um ativo seguro e de alta liquidez, para que possa resgatar no caso de algum inesperado. Confira abaixo o passo a passo de como montar o seu!
Montar um fundo de emergência requer certa organização financeira. Deve-se, antes de tudo, fazer um levantamento de todos os seus gastos e rendimentos. Este é o primeiro passo essencial, não só para montar sua reserva de emergência, mas também para saber qual porcentagem será investida.
Sugerimos subdividir seus gastos entre gastos fixos e variáveis. Caso queira aprofundar ainda mais, também é interessante subdividir gastos excepcionais (como remédios, por exemplo) e supérfluos (assinaturas de streaming e delivery). Desta forma, é fácil saber o que pode ser cortado para aumentar sua poupança mensal.
Sabendo quais são seus gastos fixos mensais, e, em especial, os que são essenciais (como aluguel, alimentação, transporte e similares), recomendamos uma quantia que representa seis vezes estes gastos fixos.
Há um motivo para isso: imagine que, por exemplo, dada uma crise econômica como a de 2020, você perde seu emprego. Se você tiver uma reserva de emergência, estará protegido fazendo uso dessa reserva durante seis meses. Caso contrário, provavelmente precisará contrair uma dívida bancária por não ter um ativo com boa liquidez, e isso gerará uma diminuição ainda maior do seu patrimônio, por conta do desemprego e também da falta de preparo para esta ocasião.
Recomendamos sempre os investimentos de renda fixa para a reserva de emergência. Isto porque a intenção com a reserva não é rentabilidade, e sim proteção (baixo risco) e liquidez diária. Por isso, recomendamos ativos como tesouro Selic ou IPCA+ para aquelas pessoas que são mais conservadoras. Além disso, títulos bancários como CDBs e letras de crédito com liquidez diária também são muito interessantes. Outra boa opção são fundos de renda fixa, como fundos de crédito privado ou fundos DI.
Mas atenção: é necessário que esses fundos tenham liquidez D+0, para que você consiga resgatar seu dinheiro imediatamente no caso de um imprevisto.
Manter seu orçamento financeiro e seu controle de gastos em dia é essencial para ter uma boa reserva de emergência. Com o descuido, os gastos tendem a aumentar, e pode ser que seu fundo de emergência já não tenha uma quantia necessária para cobrir suas despesas no caso de uma adversidade.
Por isso, é necessário que, mesmo com a reserva de emergência montada, você ainda tenha sua planilha financeira em dia. Caso não saiba como fazer uma boa planilha financeira, você pode nos contatar para uma consultoria totalmente gratuita. Podemos te ajudar com a construção de uma planilha que seja adequada para você. Clique aqui!
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Graduanda em Relações Internacionais com especialização em mercados financeiros, copywriting e comércio exterior. Pesquisadora voluntária em cooperação internacional europeia. Monitora no núcleo de Economia Política Internacional. Apaixonada por educação financeira e produção de conteúdo.