A Dahlia Capital é uma gestora independente de recursos. Os sócios fundadores da empresa trabalharam juntos em renomadas instituições financeiras nacionais e estrangeiras como Banco Garantia e Bank of America Merrill Lynch e estão unindo os seus conhecimentos complementares, com mais de 20 anos de experiência no mercado.
A gestora possui alguns diferenciais que a colocam em um patamar competitivo diferenciado. Há, na equipe, sócios especialistas em mercados de ações e dívida corporativa da América Latina. Além disso, o fundo possui tributação FIA, o que lhe permite algumas vantagens:
Por ter a maior parte de seu capital em bolsa, esperava-se que o fundo operasse com uma volatilidade bem elevada, o que não ocorre. Com uma volatilidade de aproximadamente 10% (conforme mostrado no gráfico abaixo) o fundo consegue mais um diferencial, dado que seus principais concorrentes operam com mais de 20% de volatilidade.
A Dahlia é descorrelacionada com os outros fundos que atuam em seu ramo. Muitos estudos e análises micro e macroeconômicos fazem com que os gestores possuam certas posições estratégicas bem diferentes de seus concorrentes, como posições acionárias em empresas na América Latina fora do Brasil. Algumas dessas posições serão explicadas ao longo do texto.
A última crise que o Brasil apresentou foi uma recessão de balanço – que ocorre após ciclos de endividamento de famílias e empresas – ao contrário das anteriores que foram cíclicas – geradas por desequilíbrios macroeconômicos (inflação, déficits de contas externas ou déficits fiscais). Esta, por sua vez, dura até estes desequilíbrios serem suficientemente reduzidos para que a economia possa voltar a crescer. Entretanto, essa última crise foi tão intensa que se tirarmos a contribuição do agronegócio do PIB ela pode ser comparada a recessão apresentada por alguns países na época da segunda guerra mundial.
Pelas características dessa recessão e a forma como o país está se recuperando, com um crescimento esperado do PIB de cerca de 2% ao ano e sem pressão inflacionária, a gestora acredita que os juros do Brasil ficarão baixos por mais tempo do que muitos especialistas sugerem. Ademais, acreditam que com a reforma da previdência os juros podem cair ainda mais até o final desse ano, chegando próximo de 5,5%.
Com a queda nos juros muitas pessoas que estavam acostumadas e acomodadas a deixarem seu dinheiro aplicados em renda fixa migrarão para outros meios buscando retornos mais expressivos. A bolsa, que já começou a apresentar retornos consideráveis (conforme mostrado no gráfico abaixo) será uma boa alternativa para muitos e com o fluxo de pessoas que passarão a investir nessa modalidade, há um grande potencial de valorização.
O gráfico abaixo mostra o volume de recursos investidos em equity (ações) em relação ao volume gerido pelas assets. Perceba que o percentual investido em ações apresentou uma queda considerável entre 2008 e 2018.
Entretanto, os gestores do Dahlia Total Return acreditam que este percentual tende a subir. Com isso, boa parte do volume financeiro das assets migrará para a bolsa de valores nos próximos anos.
Ao contrário de muitos, a Dahlia Capital possui um posicionamento de que o dólar não cairá ao longo de 2019. Muitos associam a alta da bolsa de valores com a queda do dólar, mas para os gestores do fundo essa relação não é tão evidente. Dois eventos recentes podem exemplificar isso:
Além disso, nos últimos anos devido à crise o Brasil recebeu um grande fluxo de dólar vindo de multinacionais, para conseguir manter as filiais existentes no país. Com a recuperação econômica e consequentemente das companhias, esse capital terá que ser pago às empresas sedes. Isso acarretará em uma saída de dólar e fará com que a conta de investimentos direto do balanço fique negativa. Com menos dólar na economia doméstica, ele tende a se valorizar.
A gestora possui uma posição considerável em ações da Petrobras justificada pela agenda da companhia no curtíssimo prazo. Eles acreditam que haverá a aprovação da sessão onerosa, . Todos esses acontecimentos poderão gerar uma valorização nos papeis da empresa.
Entretanto, apesar de acreditar em sua premissa de que a Petrobras irá se valorizar, para que o fundo não sofra tanto caso isso não ocorra a Dahlia utiliza as ações da cia aérea Azul como hedge para sua posição em Petrobrás.
Além de estarem posicionados em um ativo que consideram como um bom investimento, a Azul é uma empresa que possui cerca de 25% de seu custo advindo de combustível, portanto, se desvaloriza com a valorização do petróleo, ao contrário do que ocorre com a Petrobras. Através desse posicionamento a gestora faz um hedge de dois para um, se resguardando caso o cenário em que eles estão posicionados não se concretize.
Apesar de a gestora acreditar que o tripé de juro baixo no Brasil, bolsa barata e Fed parando de subir juros possa continuar sustentando o mercado, ele já está parcialmente precificado. Por isso, os gestores aumentaram a exposição fora de Brasil, em outros países da América Latina; tomaram proveito da baixa volatilidade do Ibovespa para comprar opções de venda, que os protege se o Ibovespa cair; e reduziram a posição em large caps, para comprar algumas small caps com múltiplos muito mais atraentes.
A Dahlia completa a composição de sua carteira com derivativos de ações, de moedas e de renda fixa. Com essa estratégia ela busca obter proteção e controlar o nível de risco.
O fundo Dahlia Total Return FIC FIM possui retornos consistentes acima do índice Ibovespa.
A Tabela a seguir apresenta um comparativo do fundo com os principais players semelhantes no mercado.
Mesmo com pouco histórico de gestão, o fundo poucas vezes apresentou o melhor retorno e nunca apresentou o pior retorno. Isso mostra uma consistência no fundo e indica que independente do cenário ele está conseguindo performar-se bem.
Paulo Dale trabalha no mercado financeiro há 23 anos. Depois de graduado em Economia, fez um mestrado na London School of Economics em Contabilidade e Economia Internacional. Depois de terminar o mestrado, passou 12 anos no banco Santander, trabalhando em gestão de risco, head de tesouraria, market making e vendas. Após outros trabalhos na Votorantim e no IBM Brasil, Paulo começou a trabalhar na Dahlia Capital, uma gestora de recursos extremamente nova e já muito importante dentro do mercado de capitais brasileiro.
Paulo começou na Dahlia Capital em junho de 2018 e é COO (Chief Operating Officer) da empresa. Se deseja saber mais sobre a Dahlia, confira também este post.
A Dahlia hoje trabalha com quatro grandes fundos: Total Return, Global Allocation, Dahlia Ações e 70 Advisory XP Prev.
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Luana Dennis é analista de conteúdos da WeInvest. Como uma grande entusiasta das transformações que a educação financeira e o investimento inteligente e estratégico podem trazer na vida das pessoas ela visa sempre acompanhar de perto o mercado financeiro para produzir conteúdos de alto padrão.